Foto: Gilson Lobo/AGIF
Histórico dos times mais rebaixados no Brasileirão Série A: quem já caiu mais vezes?
A Série A do Campeonato Brasileiro representa o auge do futebol nacional, reunindo as principais equipes do país em uma disputa intensa e equilibrada. No entanto, permanecer na elite não é tarefa simples: a força da competição, os desafios financeiros e as oscilações de desempenho fazem com que até clubes tradicionais enfrentem o risco de queda.
Ao longo das décadas, alguns times acumularam rebaixamentos e acabaram marcando presença constante nas listas de quem mais caiu para a Série B.
Neste conteúdo, apresentamos os clubes mais vezes rebaixados da Série A, destacando suas histórias, os anos das quedas e os contextos que ajudaram a moldar esses resultados.
América-MG – 7 rebaixamentos
Anos: 1993, 1998, 2001, 2011, 2016, 2018 e 2022
O América-MG ocupa o topo do ranking de rebaixamentos da Série A do Campeonato Brasileiro, com sete quedas para a Série B. Conhecido como “Coelho”, o clube mineiro combina tradição e uma torcida apaixonada, mas tem enfrentado desafios para manter regularidade na elite. Apesar de contar com uma estrutura sólida nas categorias de base e momentos de boas campanhas, o América-MG alternou períodos de destaque com fases mais instáveis, o que acabou resultando em rebaixamentos frequentes ao longo das últimas décadas.
Vitória – 6 rebaixamentos
Anos: 1982, 1991, 2004, 2010, 2014 e 2018
O Vitória, um dos clubes mais tradicionais da Bahia e do futebol nordestino, também figura entre os times mais rebaixados da Série A, com seis quedas para a Série B. Ao longo de sua trajetória, o clube lidou com oscilações de desempenho em campo e desafios financeiros que impactaram diretamente sua permanência na elite. Apesar das dificuldades, o Vitória mantém a busca por estabilidade e por um retorno consistente entre os principais clubes do país.
Coritiba – 6 rebaixamentos
Anos: 1989, 1993, 2005, 2009, 2017 e 2020
O Coritiba, um dos clubes mais tradicionais do Paraná, também integra a lista dos mais rebaixados da Série A, somando seis quedas para a Série B. Conhecido como “Coxa”, o clube vive uma trajetória marcada por altos e baixos no cenário nacional. Apesar de contar com uma torcida apaixonada e uma história relevante no futebol brasileiro, o Coritiba enfrenta desafios para manter regularidade e competitividade na elite, o que contribuiu para suas quedas ao longo das últimas décadas.
Sport – 6 rebaixamentos
Anos: 1989, 2001, 2009, 2012, 2018 e 2021
O Sport Club do Recife, uma das maiores forças do futebol nordestino, soma seis rebaixamentos da Série A para a Série B. Mesmo sendo um clube com torcida expressiva, tradição e conquistas importantes, como o título brasileiro de 1987, o Sport tem enfrentado dificuldades para manter constância nas campanhas da elite. Oscilações dentro e fora de campo, além de questões administrativas, contribuíram para suas quedas ao longo do tempo.
Goiás – 6 rebaixamentos
Anos: 1993, 1998, 2003, 2010, 2015 e 2020
O Goiás Esporte Clube, principal representante do estado goiano, também contabiliza seis rebaixamentos na Série A. Com histórico de campanhas competitivas, o clube alterna períodos de destaque — incluindo participações em torneios continentais — com fases de instabilidade, o que já resultou em quedas para a Série B. O Goiás segue trabalhando para consolidar sua presença entre os principais clubes do país.
Criciúma – 5 rebaixamentos
Anos: 1988, 1997, 2004, 2014 e 2024
O Criciúma, tradicional clube de Santa Catarina, entrou recentemente para a lista dos clubes mais rebaixados da Série A ao não conseguir manter-se na elite em 2024. A equipe mostrou sinais de competitividade durante a temporada, com destaque para o atacante Bolasie, mas uma queda de rendimento na reta final comprometeu sua permanência. Com isso, o Criciúma soma agora cinco rebaixamentos para a Série B em sua história.
A Série A do Campeonato Brasileiro é um dos torneios mais competitivos do futebol mundial, e o histórico de rebaixamentos mostra como até clubes tradicionais enfrentam desafios para permanecer entre os melhores.
Cada rebaixamento carrega não apenas números, mas histórias de superação, reformulação e busca por estabilidade.
Acompanhar essas trajetórias ajuda a entender melhor o cenário do futebol nacional e reforça a imprevisibilidade que torna o Brasileirão tão emocionante para torcedores e apaixonados pelo esporte.
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